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domingo, 10 de julho de 2011

A última espera por um novo "Harry Potter"


E está quase a chegar o último filme que encerra de vez as aventuras de "Harry Potter", a tão aguardada segunda parte da luta final de um dos feiticeiros mais famosos de sempre. Deveria estar excitada (apesar de já saber como acaba), mas por alguma razão não é essa a sensação que me percorre agora. No fundo sinto-me um tanto triste...

Escrevo agora este post para expressar o que sinto à mediada que o dia da tão ansiada estreia está a chegar.

A quantidade de nostalgia que me percorre agora é a prova em como apesar de ter envelhecido continuo uma fã ávida destas histórias que fazem parte das muitas boas recordações que tenho do ensino médio. Ainda me lembro quando estive para participar num filme amador, em que eu faria o papel de Angelina Johnson.Desde o primeiro livro que este mundo aparte me conquistou e muito me fez sonhar, e até inspirar a escrever um dia a minha própria história de fantasia. Eu, como muitos dos amigos que tive na altura sonhava que quando fizesse onze anos (tornei-me fã aos dez anos), no ano seguinte iria receber uma coruja em casa, com uma carta a dizer que tinha sido aceite na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Uma fantasia de criança, mas o que era eu na altura, senão uma?

Sempre acompanhei as histórias, eu era daquelas que esperava à meia-noite pelo próximo livro, quer em Inglês, quer em Português. Os livros sempre ocuparam horas dos meus tempos livres. Os filmes, somente os dois primeiros neste caso me encantaram, e foi nessa época que a "Pottermania" que se notava esteve no seu auge. Os restantes filmes, na minha perspectiva, tiveram os seus altos e baixos, embora deva considerar que com este último recuperaram um bocado quanto a qualidade. Alguma coisa mudou a partir do terceiro filme (não consigo neste momento explicar o quê), em relação aos dois primeiros, mas eu sempre ansiei pelo próximo filme.

E agora que chegamos à última parte, porquê tanta nostalgia? Porque estou eu tão triste por ser o último?

Talvez seja porque vou ter que largar um hábito que esteve comigo durante quase dez anos: esperar ansiosamente pelo próximo filme de "Harry Potter".

Jurei a mim mesma com onze anos que no dia em que visse até ao fim o último filme de "Harry Potter", a minha infância descansaria enfim em paz. Porque estas histórias marcaram a última parte da minha infância, a minha adolescência por inteiro, e agora o começo da minha vida adulta. Eu durante várias etapas da minha vida sempre esperei pelo próximo "Harry Potter"... e agora isso vai acabar.

Venha então o próximo filme, e quer seja marcado por choradeira quer não (estou a exagerar agora, claro :-) ), nunca esquecerei estas histórias, e fico a ansiar pelos próximos projectos de JK Rowling (uma das minhas autoras predilectas, e ídolos pessoais).

Afinal... Chega sempre a hora de deixar velhos hábitos irem-se embora não é?

@Sara Sampaio

Magical Pocky Usagi: A Rainha dos Weeaboos


Sejamos sinceros e isto fica aqui entre nós: toda a gente sem as suas respectivas pancadas. Manias, ideias, fobias, perspectivas, tudo faz parte das ideias de um indivíduo. Mas evidentemente há ideias que vão para além do ridículo. Há gente que pensa que por estar a esfregar na cara dos outros que se acha superior, que o resto do mundo não vale nada, e que a sua palavra é superior à palavra dos restantes em seu redor.
Antes de passar ao que importa, tenho que vos falar de dois conceitos que vão definir o tema que este post vai abarcar: otaku e weeaboo.
Ambos são referentes aos fanáticos por animação japonesa (que estão a ser cada vez mais a cada dia que passa, a meu ver), que lêem BD japonesa (manga), e vêem séries de animação que já há muito são características do Japão (anime). Quanto à forma como cada um encara esses produtos culturais, passo a definir os conceitos anteriormente afirmados.
Um otaku é um indivíduo que é fã assumido de manga e anime, gosta de ler e ver ambos, e tem já um conjunto de preferências quanto ao tipo de história que gosta de ver neste caso (um aparte: otaku em Japonês também significa nerd, ou totó, embora muita gente use isto para designar quem é fã de animação japonesa).
Agora, quando falamos dum weeaboo, estamos a falar de um tipo de fanatismo muito diferente. Neste caso, um weeaboo é um sujeito que resumidamente “vê anime a mais”. A pessoa chega ao ponto de pensar que ela mesma é parte da cultura do Japão, apesar do pouco que é revelado sobre cultura japonesa nas séries de anime, que ela própria deveria ter nascido japonesa, que se morasse no Japão a vida seria muito melhor (coisa que se põe em causa, visto que o Japão tem uma das taxas de suicídio mais elevadas a nível mundial). Enfim, em suma ficam OBCECADOS com a ideia que têm do Japão.
Muitos weeaboos andam por aí, mas sem dúvida que a pessoa que vou dar a conhecer, é a “Queen Bee” de todos os weeaboos: uma rapariga que postou vídeos afirmando que detesta weeaboos, e que já que ela é japonesa vai mostrar ao mundo de que se trata realmente o Japão.
Bem, parece-me bem, vá lá que podemos ouvir da boca de uma japonesa de nascença muitas coisas interessantes relativas à cultura japonesa. Venha ela…

Ah? Onde está a tal japonesa? Oh! Não me digam que é esta tipa… De certeza que é japonesa?! Fez muitas plásticas, que devem ter custado um dinheirão! Também eu quero receber tamanho tratamento! Falando agora a sério: Vocês diriam à primeira vista que esta rapariga é japonesa? Segue-se agora um conjunto de raparigas naturais do Japão:
Se tiveres chegado à conclusão de que a rapariga em cima em nada se parece com as oito aqui mostradas, então estou aliviada: ao menos há gente que não cai na conversa daquela mentirosa de uma figa.
Mas lá por não ser japonesa não quer dizer que não saiba umas coisinhas sobre o Japão. Vamos então lá ver o que a nossa amiga tem para nos mostrar J (um aparte ela fala em Inglês, e um pouco em Japonês… Se não perceberem um chavo do que ela diz em Japonês, não se preocupem: não foram os únicos)
Sabeis uma coisa? Fiquei na mesma! O que eu vi foi uma caucasiana, mais branca que uma rapariga britânica, e vestida de uma forma pior que foleira, a gabar-se por ter comprado muita mercadoria característica do Japão, e a afirmar que é a reencarnação de uma princesa Japonesa, embora a pronúncia japonesa dela seja pior do que a de um Japonês a tentar falar Inglês.
Se és Japonesa, onde estão as provas? Uma certidão de nascimento era bem mais credível! Tens noção de que centenas de pessoas te acham louca em estares a afirmar isso, enquanto te exibes como uma criancinha a fazer caretas para chamar a atenção? Ah e quem a chamar de Americana “não merece viver”… Pelo sotaque ao falar inglês, eu mil vezes digo: “Aposto, não, tenho a certeza em como ÉS AMERICANA!”. Ela própria diz que os pais dela são americanos e que lhe dizem que ela não é Japonesa. Querem maior prova em como esta lunática não faz a mínima ideia daquilo que diz?
Será que ela no seu segundo vídeo vai expor alguma coisa do seu suposto país originário? Vejamos então…
Para além de ter passado mais de metade do vídeo a mostrar-se tal como no anterior, agora afirma que quem tem o bom senso de lhe dizer a triste verdade que ela não quer ouvir, é um invejoso. Uma conclusão tão típica de um narcisista… Por falar nisso vou passar a citar da parte deste vídeo, aquilo que prova o quão arrogante esta miúda é (enquanto ponho as minhas capacidades de tradução à prova):

“Não tenho culpa que não sejas giro(a). Mas o mínimo que poderás fazer é dar-me crédito por eu ser gira!”
“Alguns de vocês disseram-me que não sou gira! Bem, isso é mentira porque, ESTA CARA, ganhou dois prémios, ok?!”
“Alguns de vocês chamaram-me de troll! Os trolls têm este aspecto?!”
“Detesto weeaboos, tipo, muito!”

Eu não consegui conter o riso com essa última citação. Até porque ela indirectamente admite que se detesta a si mesma J
Em suma, ela nos vídeos dela só fala de si e da sua pessoa, e de como ela é Japonesa, e de como tem muitas coisas do Japão, e de como reencarnou no país errado, e acaba com ela a fazer poses com as suas farpelas que há-de ter comprado no ebay com o cartão de crédito da mãe.
Vá lá que ela eventualmente deixou de pôr vídeos no youtube, o problema é que as pessoas vão continuar a lembrar-se dela pelo simples facto de ela não ter apagado a conta de vez. Toda a gente que a reconheça na rua, vai logo fazer questão de a gozar à força toda.
Talvez o vídeo mais infame que ela fez foi um vídeo inteiramente dedicado a falar mal de duas pessoas que comentam os vídeos dela a dizer a verdade: ela não é Japonesa, o japonês dela é uma treta, e ainda disseram que provavelmente as coisas que ela tem “do Japão”, nem devem ser dela (uma hipótese que não deixa de ser colocada de lado). Ela responde a esses comentários como uma fedelha mimada.
Aliás, encerro este assunto com aquilo que talvez seja impor um estereótipo, mas que já muitas vezes ouvi dizer da parte de pessoas que já estiveram no Japão: eles são excessivamente bem-educados uns com os outros, e a maioria mostra uma personalidade caracterizada pela humildade. Coisa que esta miúda não tem. Pergunto-me o que é feito dela, visto que há dois anos que ela não coloca nada no youtube. Imagino a bela fama com que há-de ter ficado depois. Creio que depois daquilo que vi não me admiraria nada que os Japoneses fizessem uma petição para a proibirem de entrar no seu país, devido à forma como ela envergonhou a sua cultura.
Moral da História: És fã de algo, então ótimo! Mas não te iludas com a ideia que tens disso, e muito menos tenhas a ideia de expor isso mesmo ao mundo.
Fiquem na paz! :-)
@Sara Sampaio